segunda-feira, novembro 24, 2008

Os nossos Vizinhos

Com amigos e vizinhos destes, quem precisa de inimigos???
Claro que não incluo no grupo os meus Amigos Galegos Mar, Haddock, Moncho, Manuel, entre muitos outros.
(E para que me não julguem mal, aqui vai um meu MUITO SENTIDO VIVA aos POVOS E NAÇÕES IBÉRICAS !!!!!)

Do Expresso e do Blog "Caxinas" o texto em baixo:



«O historiador espanhol Manuel Ros Agudo revelou recentemente um plano de invasão militar de Portugal pela Espanha de Franco, no início da Segunda Guerra Mundial.
O plano foi elaborado no contexto de uma quase certa guerra com a Inglaterra. Para tanto, Madrid tratou de preparar um ataque surpresa a Gibraltar, a que - segundo os estrategos espanhóis - Londres responderia pela ocupação das Canárias e por um desembarque em Portugal, visto como 'testa de ponte' da invasão da Península. O Estado-Maior militar de Franco preparou então uma vasta manobra de antecipação, que passaria pelo ataque a Gibraltar e por uma "invasão preventiva" de Portugal.
A invasão seria precedida de um ultimato, com um prazo praticamente impossível de cumprir e que o historiador calcula que seria de 24 a 48 horas. Os termos da invasão fazem parte do 'Plano de Campanha nº 1(34)', um estudo de 120 páginas, elaborado pela Primeira Secção, de Operações, do Alto Estado-Maior (AEM) durante a segunda metade de 1940. O plano foi apresentado a Franco a 18 de Dezembro. O objectivo final da invasão, por terra, mar e ar, era "ocupar Lisboa e o resto da costa portuguesa". Em termos de efectivos do Exército, seriam mobilizadas dez divisões de infantaria e uma de cavalaria, quatro regimentos de carros de combate, oito grupos de reconhecimento e oito regimentos mistos de infantaria - num total de 250 mil homens. Ou seja: o dobro dos meios humanos de que Portugal poderia dispor. O desequilíbrio era tal que, ao máximo de cinco divisões que Portugal poderia organizar, a Espanha responderia, logo à partida, com 25 divisões. A Força Aérea, por seu turno, participaria com cinco grupos de bombardeamento e dois de caça, duas esquadrilhas de reconhecimento, quatro esquadrilhas de caças Fiat CR-32 e dois grupos de assalto. Para tanto, as autoridades de Madrid contavam com o apoio quer da Alemanha quer da Itália. À Marinha estaria reservada uma missão de menor relevo, já que se temia uma forte reacção da poderosíssima armada britânica, que não deixaria de apoiar Lisboa. As forças espanholas seriam organizadas em dois exércitos, que actuariam a norte e a sul do Tejo. O primeiro avançaria ao longo da linha Guarda, Celorico da Beira, Coimbra e Lisboa; o segundo, pela linha Elvas, Évora e Setúbal. O objectivo fixado pelo plano de operações era "ocupar rapidamente Lisboa e dividir o país em três partes, por forma a facilitar a conquista de todo o território". Sabe-se como a Segunda Guerra Mundial não confirmou os receios de Espanha, que, tal como Portugal, acabou por não entrar directamente no conflito. Assim, o referido plano foi arquivado, permanecendo em segredo durante 68 anos, até que o historiador Manuel Ros Agudo o revelou no livro 'La Gran Tentación' (ed. Styria).

O autor explicou ao Expresso que "o plano da invasão é uma novidade absoluta, já que ficou guardado em segredo até hoje". Ros Agudo adiantou que há um exemplar do plano no arquivo do Estado-Maior da Defesa e outro no arquivo pessoal de Franco.
O autor diz não possuir dados que lhe permitam saber quais os planos políticos posteriores à invasão. Um episódio temporário ou uma absorção? Agudo transcreve uma conversa de Setembro de 1940, em Berlim, na qual o ministro dos Assuntos Exteriores de Espanha, Serrano Súñer, disse ao homólogo alemão, Ribbentrop, que, "ao olhar para o mapa da Europa, geograficamente falando Portugal não tinha direito a existir". Agudo admite que "Madrid não via com maus olhos uma integração ibérica de Portugal em Espanha".»

3 comentários:

Marieke disse...

Hum...cheira-me a mofo a notícia...foi há tanto tempooooo.
Agora os planos não são tão elaborados...os espanhóis..pensam em ganhar dinheiro e invadem todos os dias Portugal. ehehehehhehehehehehe
Não desanimes..tens sempre o 1 de dezembro para te alegrares.
Que tal ires para termas para comemorares?

Anónimo disse...

As mais de 1200 empresas con capital español que operan en Portugal facturan mais de 16.000 millóns de euros anuais, que é o equivalente o 9 por cen do produto interior bruto portugués.
A seguir indícanse as principais empresas con presenza española neste país:

REPSOL, CEPSA, IBERDROLA, ENDESA
BBVA, SANTANDER, CAJA DUERO, BANCO POPULAR, LA CAIXA, CAIXA NOVA, CAIXA GALICIA, CAJA BADAJOZ, MAPFRE
MULTIOPTICAS, SEAT, ROCA, LOGISTA
ZARA, EL CORTE INGLES, MANGO, CORTEFIEL
CAMPOFRIO, PANRICO, PESCANOVA, SOS-CUÉTARA
SOL MELIÁ, PRASA, VIAJES GHEISA
SACYR VALLHERMOSO, GRUPO ACS, FCC, ACCIONA
GRUPO RECOLETOS, PRISA, TELEFONICA
GONVARRI, INDRA, PROSEGUR
AC HOTELES, NH HOTELES

Con estas cifras e datos xa non se require de carros de combate nin de exércitos, a invasión xa é un feito.

Pero si hasta a señora Marieke, invadiu Portugal e conquistou o señor Joao Veiga!!!!


Apertas pacifico-comerciais

Marieke disse...

Sem palavras ..ahahahahhahahahh....
este galego é mesmo um bom tipo.