quarta-feira, setembro 30, 2015

Ute Lemper canta Prevert/Kosme



O Jacques, o Prevert, é um dos meus poetas preferidos que leio com frequência.

Este poema, Les Feuilles Mortes, foi musicado por um húngaro, refugiado, Joseph Kosme de seu nome.

O Fogo do São Paio


É daqueles momentos únicos que ou se aproveitam ou nunca mais.
A festança, a que não faltou a Constança, do São Paio da Torreira, tem dois momentos de fogo de artificio, um no Mar, num sábado, outro na Ria, no dia do Santo.
O estado do Mar naquele sábado era de antologia, calmo e sereno, espelhado de azeite, quase sem vento, com ondinhas de meio  metro.
O Veronique largou do Oudinot pelas dez da noite, carregado de gasóleo e de champain, rumo à Torreira pelo Mar Oceano, umas escassas sete milhas a Norte.
Chegamos ao largo da Torreira onde, com o estado do Mar,  mais  não foi necessário que deixar o veleiro a pairar, vela grande em cima e máquina ligada por questões de segurança.




O espectáculo, esse,  foi espectacular.

sexta-feira, agosto 07, 2015

A viagem a Baiona desta semana

Da viagem para Norte, feita durante a  noite, resta  apenas a pancada, pelas cinco da manhã, num pedregulho, num contentor, num tronco ou num animal de grande porte.
Ao largo de Montedor, a milha e meia da costa, o Veronique estremeceu, galgou alguma coisa que não sabemos o que foi,  rápido de dois segundos, e continuou tranquilo.
Procuramos eventuais rombos, mas nada, estava tudo bem. Grande Veleiro.

Já no regresso, fomos acompanhados por um catamaran inglês.
 O Mar estava grosso, três metritos e vento fresco de WNW.


O catamaran foi ficando para trás. 


Ainda o catamaran


Ao largo de Ofir um belissimo dois mastros.


Antes de arribar a Baiona, a boia do Sileiro a anunciar os recifes Lobo.


Fantásticas "isabelinhas" na marginal  de Baiona.


Um passeio pelo Douro até à Ribeira, faz parte.


E que dizer da excelente pabloba de Biana, a cidade irmã.


O Veronique comportou-se à altura dos seus pergaminhos e das suas tradições marinheiras.
A tripulação, essa, também à altura, na navegação e na degustação.
Cinco dias de Mar memoráveis.
A salientar o Porto de Recreio do Monte Real Clube de Yates de Baiona, top, os gins do MRCYB e do Mar y Arte, os variados de marisco de Baiona, a recepção em Biana, a cidade irmã, igual a si própria e o sr Carlos, top, a passagem pelo Douro, rápida, demasiado, mas mágica, o nevoeiro do Douro à Torreira, apesar do vento fresco que nos empurrou e, the last but not the least, a entrada na barra da nossa Ria e da tradicional garrafa de chaimpain que só não foram duas, porque os meus gémeos estava na Praia Velha. (não os consegui ver apesar dos binóculos, mas sabia que estavam lá)