Como já referi, os domingos de manhã são mágicos, os de Páscoa também.
Revisitei, estou a revisitar, Abreu Freire, ribeirinho como eu, murtoseiro e marinheiro, que conheci aquando da comemoração dos 500 anos da chegada, oficial, dos Portugueses ao Brasil.
Com Freire revisita-se também António Vieira, padre jesuíta que também andou por terras de Vera Cruz e que foi mestre na escrita e a quem todos muito devemos.
Devo dizer que foi com Freire que comecei a ler António Vieira, depois dos textos da Selecta.
"Jesus Cristo, na sua imensa sabedoria e poder, com tantos e difíceis milagres, não lhe é conhecido ter salvo um louco, ou um imbecil", donde se infere que curar um leproso está num patamar diferente de curar um louco. (está feito o sr Donald).
O prof Abreu Freire, uns anos depois de ter levado o Barconauta para o Brasil, fez a viagem em sentido contrário num sloop de 50 pés, o Chic, uma boa parte em solitário. Deu origem a um outro livro seu, o Diário de Bordo.
Solicitou amarração por duas semanas a um clube da Ria, que lho negou, muito certamente por se tratar de uma actividade náutica, meter barcos e Mar, e o sloop do prof Abreu Freire, ao que constava na época, não vir carregado de moscatel torna-viagem. Lamentável preciosismo que privou a cidade de Aveiro do convívio com um filho da Ria.
Sem comentários:
Enviar um comentário