sexta-feira, agosto 27, 2010

Politica

A actividade politica é, por definição, nobre e desinteressada, é alguém preocupar-se com a vida e o bem estar dos seus concidadãos e ter, naturalmente, pontos de vista diferentes para o alcançar.
O que temos, as mais das vezes, é aparactichikismo, é carreirismo nos aparelhos partidários e filha-de-putismo militante para alcançar propósitos financeiros, a todos os níveis, que não estando junto do poder, a mamar na teta da vaca, nunca se conseguiriam.
Os dois textos abaixo não são meus, são dois comentários de MANUEL e de Joseph People, do Diario Económico on line de hoje, que aplaudo e reproduzo.


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Se ao que já é cobrado ( a troco de cada vez menos benefícios) somarmos o próximo Código Contributivo da Segurança Social, a situação do contribuinte vai tornar-se verdadeiramente dramática. Se este código demencial e irresponsável for para a frente, a fuga aos impostos passará a ser uma questão de mera sobrevivência para muitos contribuintes, sejam eles quem forem (PME's, Trabalhadores Independentes, etc.). Façam um exercício: guardem os papéis das despesas de um mês e no fim somem o IVA que pagaram. A isto juntem o IUC, IMI, Segurança Social, IRS, IRC e outros, e vejam qual a percentagem do que ganham que vai direitinha para as mãos de um Estado despesista e cada vez menos amigo dos cidadãos: 60 a 70% ! Uma aberração, que faz das nossas vidas um inferno. Por este caminho, em muitos casos, a fuga representa a sobrevivência.


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Há em Portugal uma entidade que é accionista de 1/4 de todas as empresas, mas que não investiu um cêntimo no seu capital e ainda cria dificuldades para que estas se desenvolvam, e que ainda assim não paga a tempo e horas.

Há em Portugal uma entidade que tem uma comissão de mais de 1/5 de todas as transacções, contudo não garante que caso o cliente não pague ao fornecedor seja devidamente punido a tempo e horas.

Há em Portugal uma entidade que apesar de cobrar metade do valor gerado por cada português, obriga este português a pagar impostos sobre impostos nos carros, portagens sobre impostos nas autoestradas, impostos sobre bens essenciais como a energia, a água, o solo e que ainda assim não garante a manutenção das florestas, o pagamento aos bombeiros, a segurança de pessoas e bens que é suportado novamente pelos privados.

Há em Portugal serviços públicos que servem de fachadas para angariação de clientes de empresas privadas de funcionários "públicos", que funcionam mal para que os privados se vejam obrigados a corromper ou a recorrer aos serviços destas empresas.

Há em Portugal uma entidade que apesar de gastar mais per capita que todos os países da EU em saúde, os cidadãos cumpridores não tenham devido acesso ao SNS.

Há em Portugal uma entidade que apesar de gastar uma fortuna em educação tem os índices mais baixos de aproveitamento escolar e maior necessidade de formação adicional, paga pelas empresas se querem ter colaboradores qualificados.

Há em Portugal uma entidade que faz as leis, mas que é sempre a primeira a transgredir, seja no cumprimento do orçamento de estado, seja na contratação de trabalhadores a recibos verdes, seja na violação do segredo de justiça, seja no alimento à corrupção.

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