Diz-se, bem, diz-se muita asneira, que os dois dias mais felizes na vida de um marinheiro é o dia em que compra a embarcação e o dia em que a vende.
Ainda não cheguei ao dia dois, embora há tempos tenha posto uma anuncio aqui no Ventosga, que infelizmente ninguém levou a sério, para a venda do Veronique.
Às tantas ninguém lhe pegou pela exígua quantidade de liquidos tintos e brancos que na altura me propunha a entregar com o gracioso veleiro.
Agora gripou a caixa de transmissão, grrrr, de tal modo que o Veronique só anda às arrecuas.
E como às arrecuas não o governo, está amarrado nestes dias de canícula, que se lixa.
Bem, lixa-se o gajo e lixo-me eu.
Qualquer dia nem o vendo, rifo-o.
Essa é que é essa.
6 comentários:
Não desanimes Lobo do Mar ...
Melhores dias e novas brisas hão-de surgir e o Veronique voltará a ser a senhora dos mares.
Abração con salu2 de Mx
Onde se vendem as rifas?
Provavelmente sai à casa. Assim esperamos. Os ventos (não as cruzes) são para serem suportados até ao fim.
E depois com um porão tão etilizado...
António
Compro todas a rifas a meias contigo.
João
Caixa gripada? cá pra mim é ronha dele, pra andar as arrecuas, acho que soube da novela dos submarinos e amuou a transmissão...rs...
bons ventos.
Ó Sr. Veiga! Caixas há muitas caraças! O Véronique é bem mais que uma caixa italiana manhosa... Eu cá não o deixava ir por tuta e meia... Para quê? Para depois andar ó-tio ó-tio o resto da vida com uma porcaria qualquer francesa sempre cheia de osmose e delaminação?
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