quarta-feira, outubro 01, 2008

Análise Económica

Do meu Amigo Zé Euardo recebi esta pérola que nos vai ajudar a todos a entender a crise que actualmente alastra nos mercados financeiros e que ameaça quilhar as nossas cervejolas.
Dêem o devido desconto ao português do outro lado do Mar Oceâno e aí está a explicação definitiva:

"...
Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou gerou a crise americana, segue breve relato econômico para leigo entender...
É assim:O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobre preço que os pinguços pagam pelo crédito).
O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento, tendo o pindura dos pinguços como garantia.
Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre que os bêbados da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia sifudeu !
Viu... é muito simples...!!!

..."

1 comentário:

almagrande disse...

Uma pérola, economês para leigos..e o que não falta por aí é "bares" como o do seu Biu.
Mas volta e meia aparecem uns iluminados a explicar-nos que temos que ser optimistas,que a onda negativista generalizada não tem razão de ser.No nosso caso, a luz ao fundo do túnel é a de um combóio em sentido contrário!