Aquilo a que hoje chamamos Espanha só existe depois de Carlos V, já Portugal levava quatro séculos de existência.O tronhó do Sebastião, de cabeça feita pela padralhada, foi jogar com os Mouros fora, na casa deles e quilhámo-nos.
Foi o que se viu, os Castelhanos vieram por aí abaixo e ficamos sob o jugo deles 60 anos.
A nacionalidade também é um conceito recente na Europa, mas em terras lusas começou a criar-se em meados do seculo XII e afirmou-se gloriosamente na crise-Revolução de 1383-85, também originada pela cabeça doutro rei tronhó (embora com algum valor sesmaríaco).
Para todos os efeitos, apesar dos planos de invasão castelhana bem recentes, dos anos quarenta do século passado, continuamos a afirmarmo-nos LUSOS e INDEPENDENTES, a ter os nossos próprios corruptos e os nossos próprios filhos da puta que nos governam.
Temos o respeito por Espanha que nos merece a grande nação que é, mas que estejam lá quietinhos com os seus bocadilhos e as suas touradas, que nos vistem sempre que quizerem que nós também lá vamos, mas como vizinhos feitos bons por muros bons.