quarta-feira, outubro 21, 2009

Apontamentos à 1ª pernada do Cruzeiro ao Douro e Ave

E a tralha trágico marítima do NVV Veronique a largar da Ribeira:
O marujo minhoto da nossa tripulação, fruto de alguma merdaça que comeu de véspera, ganhou uma caganeira de esguicho, de tal forma violenta, que nem participou no fim de festa da Ribeira.
O esguicho de merdelim fê-lo ir ás instalações sanitárias do gracioso veleiro, deixando tudo limpinho, mas esquecendo-se de fechar as válvulas de segurança da sanita.
No domingo de manhã, indo eu dar a minha mijinha matinal, os meus pés nos paneiros da casa de banho faziam um barulho assaz curioso, chlóp, chlóp, chlóp, acompanhado de uma estranha sensação de humidade.
Estava a embarcação com 'água aberta'.
Lancei o devido May Day, que, como de costume, ninguém atendeu.
Foram cerca de 451 litros de água salgada, vá-lá, 450,8 litros, que eu e a restante tripulação tivemos de retirar dos porões do gracioso veleiro.
E tudo a navegar, que o vento era de luxo e tinhamos que o aproveitar.

3 comentários:

CELTA MORGANA disse...

Estamos presente duma "embarcação de merda", certamente.

barcoantigo disse...

Quase a acordar de pés molhados...
abraços desde biana

João Manuel Rodrigues disse...

Ó Pardal tás possuído pelo Demo, com amigos assim, o nosso Engº não precisa de inimigos.

João