Os cemitérios estão cheios de gajos porreiros.
Muitas vezes assim será, faço parte do rol dos ingénuos que acredita que as pessoas tem sempre um lado bom, que prevalece sempre, e que as circunstancias tramadas da vida impedem esse lado bom de se manifestar. Enfim, crendices.
Deste, desculpem-me, só me lembro, porque assisti, das faltas intermináveis ao emprego, onde só aparecia muito de vez em quando, e quando aparecia era no snack bar do rés do chão com as namoradas, da sobranceria com que pedia o “scotch” e tratava os subordinados, da mulher em casa a tratar dos filhos e ele a passear as amantes, das jogadas aparatchiks empregantes de bastidores.
Terá sido importante e terá tido as suas coisas boas, acredito, e inúmeras.
Só que agora não me estou a lembrar de nenhuma.
3 comentários:
eu também não...
mas teve-as concerteza ;)
Não sei,... não quero saber, a quem pretendes referir-te...embarca tanta gente todos os dias...Mas olha, caro companheiro, os "filhos da puta" não têm só direito à vida... também o têm de morte...Por isso, se morre sempre tanta gente boa, é bom que marche também um filho da puta, ou outro, de vez em quando... senão...
Vou falar do que não sei... mas, como princípio, concordo completamente com o anónimo acima, senão...
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