sábado, outubro 06, 2007

A Minha Terra


Com a devida vénia ao ILHAVENSE e à Dª Maria José Cachim, aqui reproduzo um texto delicioso, a alembrar-me a minha mais tenra infância. Lembram-se deste dialecto, oh João David e Zé Angelo?!!!!

8 comentários:

garina do mar disse...

bem interessante!! e o Manéu tebe que acumprir a proméssia ou nu?

Anónimo disse...

Cachumenta . cubilheira . Adxetivos de compricado encaixe para este galego , pero que soan non obstante as verbas da terra.
Apertas

Jose Angelo Gomes disse...

O ilhavês (?) devia ser património da Humanidade, ou Ómanidade, no caso.E claro que o Manéu acumpriu!! Parecia um ólifante de força e pressa!

Anónimo disse...

Delicioso!Consegue-se traduzir com certa facilidade!!!:):)JC.

Anónimo disse...

Quando o vi no "Ilhavense" reli-o 3 ou 4 vezes.
Qoando o nabio chigou binha cu conbes xape-paxe cu a auga.

CELTA MORGANA disse...

Por vezes tenho algumas dificuldades em entender o Cap. Veiga. Agora percebi. É o raio do dialecto "illhavense", que ainda sai mais distorcido ao passar o som pelo bigode farfalhudo.
É giro. Valente missiva.

A VER NAVIOS disse...

Ó óme, tenha tino!
Isto tá tudo escolhanbado. Cu a fé na Sinhora do Pranto e nu Noço Senhor dos Navigantes tude se á-de augentar.
A baquinha bai parir, a merca do bezinho bai-se mercar e açim a minha pranhice não bai ser nada de mais.
Com a labra, mais o lête que dão as bacas, as coibas, as órtalissas, os feigões, o denheiro que o lête dê e o teu abanso, se eu estiber pranha dá para gobernar a nossa bidinha.´
òme, aga saude. Com saude tudo de goberna.

Laurus nobilis disse...

Quantos dialectos deste tipo se devem ter perdido por este Portugal. Como está no artigo, delicioso!