quarta-feira, dezembro 28, 2011

Termas

À espera do Bombai Saphir

Já regressei, das termas.
Foram boas, magnificas mesmo, direi, com direito a xin bombai no Mar y Arte e tudo.
Tivemos na primeira sessão uma pescada à sevilhana muitissimo boa no balneário do Lau, em Cerveira, seguiu-se uma tapada em Baiona, com xoupas, calamares, padrons e por aí fora, tudo regado com Ribeiro.
Dali fui ao Mar y Arte, tradição é tradição.
Para terminar, num dos balneários galegos que mais frequento ultimamente, a Finca do Parrulo, entre outras iguarias, umas setas grelhadas a acompanhar um Rioja Tinto de estalo.
Pelo meio ficou o banho no Talasso e o meio copinho de agua à saída do banho que o meu médico me obriga a beber. Qualquer dia mudo de médico, o gajo que beba o meio copinho se gosta.
Agua, deus nosso senhor ma livre dos pés, que da boca a livro eu.

segunda-feira, dezembro 26, 2011

Boia de Barlavento

Prestes a rodar a Boia de Barlavento, numa das suas melhores classificações de sempre, o NVV Veronique, ainda na sua armação clássica, magistralmente timonado pelo Comandante Zé Angelo, coadjuvado por mim na navegação, pelo Bolha na cozinha e pelo Varinhas no Chaimpain.

domingo, dezembro 25, 2011

Cagaço


Recebi, há dias, um cartão de Boas Festas, à antiga, como eu gosto de receber e de enviar. Escrito à mão, personalizado.
O envelope era como aqui reproduzo e, mesmo antes de ver o remetente, aqui educadamente censurado, li Ministério das Finanças e, como qualquer Português quando recebe uma carta desta proveniência, acagacei-me todo, fiquei branco, ia desmaiando.
Depois lá li o remetente, fiquei contente e acalmei, mas demorei umas boas horas a regularizar o ritmo cardiaco. Phoenix, sustos destes, Amigos, não se pregam.

sábado, dezembro 17, 2011

Goa

O gen. Vassalo e Silva, ao centro, prisioneiro do Exercito Indiano.

O dia da nossa chegada é o Dia da Marinha.
Há 50 anos saímos.

sexta-feira, dezembro 16, 2011

NVV Veronique, como sempre, desportivo

Num momentâneo segundo lugar em Regata, que em breve seria primeiro, ganhando com esta estonteante vitória o 254º leitão e a 321ª Caldeirada de Enguias do seu palmarés, aqui vemos o NVV Veronique, excelentemente mareado, numa das Rias Galegas.

Feliz Natal desde a Galiza

domingo, dezembro 11, 2011

Busca e Salvamento

Uma vez mais e sem qualquer recompensa para além da satisfação do DEVER cumprido, o NVV Veronique saíu esta manhã de domingo em missão de Busca e Salvamento (BES, Search And Rescue em estrangeiro), desta vez para auxiliar o veleiro Galego Bionta UM.
Ainda pensamos em rebocar o veleiro para a Ribeira, ou mesmo para São Jacinto, o que fariamos sem exitar se se tratasse de uma embarcação moura ou  castelhana, mas, tratando-se de um veleiro Galego rebocamos mesmo para o Pontão da Avela, tendo préviamente prevenido e solicitado a devida autorização ao Camarada Presidente.
Durante a noite ainda o Boavista Radio Controlo entrou em contacto com o Bionta Um e com a Guarda Costeira (PM) para coordenação desta missão BES.

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Ainda o Gustavo

Comprei a 2ª de Mahler, com direcção do Rattle (o do cabelo igual ao da castelhana nonagenária que se casou há dias) e tocada pela Orquestra de Berlim.
O estranho era eu não conhecer ainda esta interpretação.

sábado, dezembro 03, 2011

Ainda a Virgem do Sameiro

Se eu sou obrigado a ter, e bem, uma Epirb, que paguei do meu bolso, e o NVV Veronique só tem 10,5 metros de fora a fora, porque carga de água um pesqueiro não é também obrigado a ter? 
E porque tem de ser o Estado, isto é, nós todos, a pagar as Epirbs aos pesqueiros?
Até porque estes aparelhos nem são excessivamente caros, sobretudo quando comparados com o preço total das embarcações e, mais ainda, sem comparação aqui, com a vida dos marinheiros?
Safaram-se os caxineiros e AINDA BEEEEEEMMMMM.
Esmeraram-se os serviços lusos de busca e salvamento e encheram me o coiro de orgulho.
Mas, pergunto outra vez, porque carga de água, no sec XXI e por meia duzia de tostões, o Virgem do Sameiro não tinha Epirb?
E o VHF com DSC que também sou obrigado, e bem, a ter, porque não existia a bordo do pesqueiro ?
Se o Virgem do Sameiro tivesse um destes dois aparelhos, os seus naufragos, em vez de três dias, seriam recolhidos algumas horas após a emissão do sinal de socorro.
A questão é que se o helicoptero não os tivesse encontrado, muito provavelmente morreriam os pescadores.
E porquê, se  a tecnologia de localização está hoje disponível e a preços tão baixos ?!!!!

Em busca das montanhas azuis.

Há bué de anos, trabalhava eu intermitentemente em Paris, Champigny sur Marne mais em concreto, o Sérgio Paulo Silva pediu-me  que lhe trouxesse da Gilbert Jeune um disco do Ferré, "Verlaine et Rimbaud"  e o "Ecrits Intimes" do  libertino do Roger Vailland.
A Gilbert Jeune é uma livrariazinha  deliciosa que eu, das pouquissimas  vezes que vou, ia,  a Paris, visitava  sempre em peregrinação.
Aproveitei e comprei dois exemplares de cada.

O disco do Fausto lembra muito o Ferré a cantar Verlaine et Rimbaud, Il patinait merveilleusement, por exemplo.
Não será cópia, sendo o disco do Leo Ferré é de 80 ou 81  é diferente. A forma de abordar os textos é que se assemelha e muito.
Fui buscar o meu velho vinil, dos melhores conservados que tenho, e ora o Verlaine et Rimbaud, ora as Montanhas Azuis, alternei os temas.
Deliciosamente belos, os textos, as melodias e as interpretações.
Serão provas da existencia de deus estes dois trabalhos.

Novo Blog melhor do Mundo

É ir bisitar, acho muito bom.

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Virgem do Sameiro

Desta vez safaram-se os caxineiros.

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

quarta-feira, novembro 30, 2011

Viva Portugal

Claro que temos governantes FDPs, mas são nossos, não são castelhanos.

terça-feira, novembro 29, 2011

Breaking News

De um amigo recebi a seguinte noticia:
"...

Nos EUA fabricaram uma máquina que apanha gatunos.
Testaram-na em New York e em 5 minutos apanhou 1500 gatunos;
Levaram-na para Itália e em 3 minutos apanhou 3500;
Na África do Sul só em 2 minutos apanhou 6000 gatunos;
Trouxeram-na para Portugal e, num minuto, roubaram a máquina…

O caso está em segredo de justiça para se apurar se faz parte do processo Face Oculta ou do processo BPN
uma vez que a referida máquina tanto pode estar numa sucata como pode ter ido parar a um offshore.
..."

segunda-feira, novembro 28, 2011

A Termas

 Uma cuidada dieta durante o fim de semana, que se iniciou em Vilarinho de Samardã, em pleno  coração deTrás os Montes, com uma singela posta Mirandesa, que se tinha seguido a uma alheira e uma moira assadinhas na brasa.


De fronte a um dos fontanários visitados, o autor destas modestas linhas esforça a sua imaginação no que deveria solicitar para a refeição seguinte.

quinta-feira, novembro 24, 2011

Folclore

Continua a decorrer mais uma manifestação de folclore, patrocinada por diversos agrupamentos sindicais, desta vez com a designação de GREVE GERAL (Interrupção temporária  dos Serviços Publicos).
No Fandango temos os ladrões do costume de um lado e do outro bailadores de tacão e patilhas compridas.
No Vira vemos vigaristas de colarinho branco e associativos de banho retrasado, de braços ao alto a estalar os dedos.
No Malhão, a dança mais concorrida, vemos os grupos todos a malhar no Zé que, indefeso, grita e tenta escapar.

quarta-feira, novembro 23, 2011

domingo, novembro 20, 2011

O Navegador de Vagos

As buscas do Camarada Presidente, da Avela, claro, sobre este tema, como sobre outros, estão dar resultados imprevistos.
A confirmarem-se estas noticias e umas outras que também por aqui se vão apurando, às tantas, da minha parte, comem mas é merdelim.
Ou o acompanhante de Vagos não sabe no que se meteu e com quem se meteu?!! (é o mais certo)

quarta-feira, novembro 16, 2011

Interludio

Este vosso amigo, no meio de uma semana estuporada de aturar tudo quanto é filho da puta, vai, quinta feira, à Alfandega Velha da Imbicta, ouvir a Orquestra do Norte a interpretar as aberturas da Flauta Mágica e das Bodas de Figaro do Amadeus e também von Weber, Wagner e Lizt.
Um jantarzinho para aí no Don Tonho, ou por alí ao lado e  a musica óspois.
Vai ser uma navegação de luxo.
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Um jantar de degustação meio bom, um carpaccio de bacalhau (vulgo punheta de bacalhau) muito saboroso, um maigret de pato com rizoto  bom e uma mousse de queijo de cabra com gelado de broa,  assaz manhosa.
Valeram os Portos, cada prato com o seu, muito bons.

A acustica da sala da Alfandega era manhosa, os metais estavam desafinados, mas dos metais as trompas estiveram muito bem. As cordas e a soprano também.
Faltou garra ao Mozart e ao Wagner. Esperava, porque ouvi outras interpretações, mais vida e  mais genica nas peças tocadas.
No cais da Ribeira estava uma barca, cheia de gajas boas, com pano redondo no traquete e latino na mezena, lindissima.

MAFIA "Verde"

Do jornal Ionline de hoje, o texto em baixo, que subscrevo militantemente, com inumeros e escandalosos exemplos:
"...
A sustentabilidade ambiental transformou-se num negócio de milhões. Num curto espaço de anos foram criadas centenas de estruturas, públicas e privadas, que, em nome do ambiente, cobram elevadas maquias em troca dos seus préstimos transformados em lei. Para desespero do promotor, refém do parecer favorável de mais de uma dezena de entidades, um projecto de investimento pode ficar meio milhão mais caro e ainda assim demorar vários anos para ser aprovado. As queixas já chegaram a Bruxelas. As histórias são infindáveis, mas são poucos os que querem dar a cara. Afinal, nunca se sabe quando voltarão a precisar de recorrer aos serviços municipais, ao Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade ou a qualquer outro dos sete existentes, a uma das cinco comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) ou a qualquer outra comissão, direcção ou órgão consultivo, A prudência manda pagar e calar, como, tarde de mais, percebeu um investidor estrangeiro que decidiu recorrer aos tribunais. O ex-ministro da Administração Interna, Ângelo Correia, que presidiu à Comissão Parlamentar do Ambiente, disse ao i que, ao nível da gestão, “devem prevalecer as regras da clareza e da velocidade adequada de resposta aos problemas. Nem uma nem outra condições estão asseguradas em Portugal. Em nome do ambiente montou-se um esquema” que acaba por prejudicar o próprio ambiente. Para Ângelo Correia, “dá a impressão que tudo foi feito de forma a que os portugueses tenham que pedir a intervenção do Estado.” Um promotor contou ao i que pagou por um estudo de impacto ambiental 200 mil euros. E teve que pagar à Agência Portuguesa do Ambiente taxas no valor de 100 mil euros. Ângelo Correia diz também que “há em Portugal uma deficiente organização nos espaços e organismos que tutelam o ambiente”. O secretário de Estado do Ambiente, Pedro Afonso de Paulo, concorda que existe demasiada burocracia e diz que o objectivo do actual governo é simplificar. A reorganização do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, anunciada no fim de Setembro, permitiu eliminar mais de 30% das estruturas e dos dirigentes, poupando ao Estado cinco milhões de euros de uma penada. Mas isso não chega. Além da duplicação de funções e da existência de demasiados decisores ao longo da aprovação de um projecto, os investidores queixam-se daquilo que descrevem como o exercício de um poder mesquinho: ter na mão a possíbilidade de vetar ou autorizar um negócio de milhões. A arquitecta paisagista e quadro superior da CCDR Alentejo, Margarida Cancela de Abreu, foi ao longo de muitos anos temida e odiada por investidores que viam os seus empreendimentos voltar sistamaticamente para trás. Faltava sempre qualquer coisa. Mas, ao que parece, não é possível exigir responsabilidades a quem tem o poder de decidir. Porquê? A resposta do secretário de Estado diz tudo: “No quadro actual, nem sempre é claro de quem é a responsabilidade, dado o número de entidades, técnicos e decisores frequentemente envolvidos, e dos circuitos burocráticos a respeitar. Trata-se muitas vezes da chamada ‘responsabilidade difusa’. Mas um dos pontos centrais da revisão dos regimes jurídicos dos Instrumentos de Gestão Territorial, e da Urbanização e Edificação irá precisamente incidir sobre os aspectos administrativos e de procedimento.” Será um avanço, mas continua a faltar coerência estratégica. Muitas vezes existe receio em assumir a responsabilidade pela emissão de pareceres e alguns podem até ser contraditórios. A verdade, é que todos estes constrangimentos custam milhões. Para Ângelo Correia, parte da solução passaria por uma separação clara entre o que são entidades como a Quercus ou Liga para a Protecção da Natureza e o Estado. Por outro lado, seria fundamental criar padrões standard sobre o que se pode ou não tolerar e deixar isso escrito e objectivado para que todos possam conhecer as regras.
..."