"... Pois nós que brigamos com o Mar, oito a dez dias a fio numa tormenta, de Aveiro a Lisboa, e estes que brigam uma tarde com um toiro, qual é que tem mais força ?.."
quarta-feira, setembro 29, 2010
domingo, setembro 26, 2010
200 anos da Batalha do Buçaco
É certo que o Exercito Português era comandado por generais ingleses, o nosso Rei tinha ido a banhos para o Rio de Janeiro, mas fomos nós a dar na boca aos franceses.
E mais, são inumeros os exemplos de combates de guerrilha, muitos deles na nossa região, e em todas as vezes que os franceses cá vieram.
Esses combates eram protagonizados exclusivamente por Portugueses, camponeses aguerridos que depois sofreram terríveis sevícias das tropas de ocupação francesas.
(...onde é que 130 anos depois se viu disto, durante a 2ª Guerra?)
Faz agora 200 anos e parece que foi ontem.
Quando trabalhava na Renault, todos os anos nesta data, iamos fazer um pic nic nas matas do Buçaco.
Sabemos bem onde é o Buçaco e Aljubarrota. Por um lamentavel chauvinismo, ninguém em Portugal sabe onde fica Alcacer Quibir.
Faz agora 200 anos e parece que foi ontem.
Quando trabalhava na Renault, todos os anos nesta data, iamos fazer um pic nic nas matas do Buçaco.
Sabemos bem onde é o Buçaco e Aljubarrota. Por um lamentavel chauvinismo, ninguém em Portugal sabe onde fica Alcacer Quibir.
sexta-feira, setembro 24, 2010
Azeitices
Uma empresa do Estado de distribuição de água, água que como toda a gente sabe, é um bem superfluo e de luxo, não prestando contas a ninguém, distribuiu 400 carritos topo de gama aos seus colaboradores melhor colocados para esta tão acertada decisão, a da distribuição dos carritos.
Temos no entanto de concordar que isto do negócio da água tem que se lhe diga, não é para todos e tem muita despesa.
É preciso arranjar oxigénio, depois hidrogénio, misturar tudo nas proporções correctas, enxogalhar bem para misturar, tudo alí feitinho à mão, depois engarrafar e levar a casa dos clientes. Já viram o trabalho e a despesa que é fazer isto tudo?
Da minha parte já dei conta do aumento da conta da água. É a minha, é a nossa contribuição, para além dos impostos, para o bem estar destes nossos dirigentes.
Há dias, um antigo Presidente de Câmara com quem privo, defendia que as instituições estatais se deviam reger pelo principio da auto sustentabilidade. Isto é, deviam criar as taxas que suportassem as despesas que têm. Despesas essas como, por exemplo, os carritos utilitários com que se presenteiam.
Ahhh, esse ex presidente está agora colocado numa dessas empresas estatais de distribuição de água.
O que é importante não é pois o serviço que essas instituições, institutos, fundações e quejandos prestam aos cidadãos, o importante é cobrar as taxitas para comprar os carritos e pagar os vencimentositos.
Mas não há quem ponha mão nisto?!!!!
Não há uma ETAzinha que dê um ou outro tiro nos cornos destes gajos???
Da minha parte já dei conta do aumento da conta da água. É a minha, é a nossa contribuição, para além dos impostos, para o bem estar destes nossos dirigentes.
Há dias, um antigo Presidente de Câmara com quem privo, defendia que as instituições estatais se deviam reger pelo principio da auto sustentabilidade. Isto é, deviam criar as taxas que suportassem as despesas que têm. Despesas essas como, por exemplo, os carritos utilitários com que se presenteiam.
Ahhh, esse ex presidente está agora colocado numa dessas empresas estatais de distribuição de água.
O que é importante não é pois o serviço que essas instituições, institutos, fundações e quejandos prestam aos cidadãos, o importante é cobrar as taxitas para comprar os carritos e pagar os vencimentositos.
Mas não há quem ponha mão nisto?!!!!
Não há uma ETAzinha que dê um ou outro tiro nos cornos destes gajos???
terça-feira, setembro 21, 2010
segunda-feira, setembro 20, 2010
Desilusão
O Lanhezes
Aproveitando o Cruzeiro da Avela e da ANR ao Douro e Ave, prolonguei-o e naveguei até ao Lima.
É sempre emocionante navegar até Biana, terra irmã, e para mais com o encontro de embarcações tradicionais a decorrer e o Santa Maria Manuela por lá atracado.
Navegação a motor desde o Douro, de onde largamos pelas 4 da madrugada, calma mas sem vento a ajudar, entramos a barra do Lima às 1100, com a tradicional garrafinha de champain aberta loguinho na penetração.
Passamos pelo lugre e, espantem-se, pela primeira vez respondeu à nossa saudação com duas roncadelas, baixinhas, mas audíveis.
Às tantas foi pelo mesmo motivo por que nós cumprimentamos em Paris vizinhos que ignoramos na nossa rua. Bá-se lá saber.
As embarcações tradicionais no rio eram as mesmas que já vimos noutros encontros. O moliceiro era dos falsos, dos pequenitos para 'turista ver'. Só o Lanhezes nunca tinha visto antes e, apesar das suas defensas de garrafas de lixivia vazias, merecia melhor, paraceu-me muito elegante. Nunca tinha visto nada parecido, gostei.
Mas, e o desfile náutico programado para as 1100, e o Amigo Barco Antigo para quem reservei a ultima garrafinha de champain, além das outras do Douro, claro?
Bem, na ausência do desfile, ferrei uma sestinha numa sombra do parque marginal ao rio, que bem me soube, depois de uma noite de navegação.
As fotos? o Bolha fez bué delas, bão lá que o gajo merece.
E prontes...
É sempre emocionante navegar até Biana, terra irmã, e para mais com o encontro de embarcações tradicionais a decorrer e o Santa Maria Manuela por lá atracado.
Navegação a motor desde o Douro, de onde largamos pelas 4 da madrugada, calma mas sem vento a ajudar, entramos a barra do Lima às 1100, com a tradicional garrafinha de champain aberta loguinho na penetração.
Passamos pelo lugre e, espantem-se, pela primeira vez respondeu à nossa saudação com duas roncadelas, baixinhas, mas audíveis.
Às tantas foi pelo mesmo motivo por que nós cumprimentamos em Paris vizinhos que ignoramos na nossa rua. Bá-se lá saber.
As embarcações tradicionais no rio eram as mesmas que já vimos noutros encontros. O moliceiro era dos falsos, dos pequenitos para 'turista ver'. Só o Lanhezes nunca tinha visto antes e, apesar das suas defensas de garrafas de lixivia vazias, merecia melhor, paraceu-me muito elegante. Nunca tinha visto nada parecido, gostei.
Mas, e o desfile náutico programado para as 1100, e o Amigo Barco Antigo para quem reservei a ultima garrafinha de champain, além das outras do Douro, claro?
Bem, na ausência do desfile, ferrei uma sestinha numa sombra do parque marginal ao rio, que bem me soube, depois de uma noite de navegação.
As fotos? o Bolha fez bué delas, bão lá que o gajo merece.
E prontes...
quinta-feira, setembro 16, 2010
É politica pá
Na altura do PREC lembro-me de um tipo da comissão de extinção da Pide dizer, num jornal, que não se sabia bem onde acabava a Pide e começava o PC e vice versa.
Hoje, estava eu no Chez Alamede a malhar um arrozinho de pato e, para quem não sabe, as mesas do Chez Alamede são corridas e quase se come de escoado, ao meu lado sentaram-se um senhor dos seus cinquenta-sessenta anos, um jovem portanto, acompanhado de duas senhoras das mesmas idades.
Ao que percebi era emigrante nos USA.
Contava ele que tinha alí estado há uns anos, a caminho de Ilhavo, onde um conhecido do seu pai, comerciante de xxxx naquela vila, era muito bem relacionado com a Pide e que conseguiria livrá-lo da tropa, de ir para Africa.
Acrescentou que não conseguiu nada, que não livrou, mas ficou na 'metrópole' numa repartição qualquer.
Acrescento eu que sabia muito bem de quem ele falava, que o tal comerciante de Ilhavo tinha de facto essa fama e eventualmente esse proveito, e que também tinha a fama e eventualmente o proveito, ele e os filhos, de serem, simultâneamente, do PC e da situação.
E prontes....
Hoje, estava eu no Chez Alamede a malhar um arrozinho de pato e, para quem não sabe, as mesas do Chez Alamede são corridas e quase se come de escoado, ao meu lado sentaram-se um senhor dos seus cinquenta-sessenta anos, um jovem portanto, acompanhado de duas senhoras das mesmas idades.
Ao que percebi era emigrante nos USA.
Contava ele que tinha alí estado há uns anos, a caminho de Ilhavo, onde um conhecido do seu pai, comerciante de xxxx naquela vila, era muito bem relacionado com a Pide e que conseguiria livrá-lo da tropa, de ir para Africa.
Acrescentou que não conseguiu nada, que não livrou, mas ficou na 'metrópole' numa repartição qualquer.
Acrescento eu que sabia muito bem de quem ele falava, que o tal comerciante de Ilhavo tinha de facto essa fama e eventualmente esse proveito, e que também tinha a fama e eventualmente o proveito, ele e os filhos, de serem, simultâneamente, do PC e da situação.
E prontes....
domingo, setembro 12, 2010
Cronicretas de Férias-5 (O Futebolês)
--Temos a certeza de sermos os melhores... (jogador de futebol do SLB que não sei identificar)
--Não brinquem com esta instituição...(L F Vieira, Presidente do SLB)
--Oh Orelhas, isso é uma ameaça? Já estou todo borrado...(Juca, velejador do CVCN e adepto do FCP)
--Não brinquem com esta instituição...(L F Vieira, Presidente do SLB)
--Oh Orelhas, isso é uma ameaça? Já estou todo borrado...(Juca, velejador do CVCN e adepto do FCP)
sábado, setembro 11, 2010
Cronicretas de férias 4
Uns besugos de luxo no Jorge, que vai ser o 1º grumete de cozinha na viagem até Biana e, de seguida, no meu bar de eleição na Vagueira, uma interpretação de Gershwin, Summer Time, de fazer corar de vergonha os mouros da capital que a arranham, e que me fez inchar de baidade, por serem alunos dos cursos de música da Universidade da minha terra a tê-la, à interpretação.
Não foi por acaso que o Zé Duarte por cá se fixou, musicalmente falando, claro.
Saí impante e inchado, e só comi um besuguinho grelhado.
Amanhã vou acabar as férias grandes (uma semana interinha) na nossa Ria. Se me der na telha vou passar o NVV Veronique debaixo da Ponte da Barra. Teoricamente são 14 metros de 'air draught', exactamente a altura da linha de agua à antena de VHF do mais gracioso veleiro do universo.
Se a ponte cair estou lixado,o Socas quilha-me.
Wish me luck.
Não foi por acaso que o Zé Duarte por cá se fixou, musicalmente falando, claro.
Saí impante e inchado, e só comi um besuguinho grelhado.
Amanhã vou acabar as férias grandes (uma semana interinha) na nossa Ria. Se me der na telha vou passar o NVV Veronique debaixo da Ponte da Barra. Teoricamente são 14 metros de 'air draught', exactamente a altura da linha de agua à antena de VHF do mais gracioso veleiro do universo.
Se a ponte cair estou lixado,o Socas quilha-me.
Wish me luck.
quinta-feira, setembro 09, 2010
cronicretas de férias 3
cronicretas de férias 2
quinta-feira, setembro 02, 2010
Cronicretas de Férias
Ontem, no relvado da Costa Nova, assitimos deleitados à actuação do virtuoso da concertina.
O Povo cantou, dançou e até assisti a umas cambalhotas, muito ao estilo da Nadia Comaneci, flic flac à retaguarda com mortal encarpado, bem no meio de um vira para uma chula.
O homem toca e canta bem, escolhe bem as letras, '...tiro o carro, meto o carro, na garagem da bizinha...' e o sotaque galaico duriense fica a matar com as cantigas.
Não me venham com tretas, a musica que ele canta é a alma do nosso Povo, e não estou a falar da jocosidade, estou a lembrar-me da concertina, das desgarradas ao estilo da Maria Barbuda versus Marques Sardinha, das chulas batidas, do imenso gozo que emana dele ao cantigar tudo aquilo.
Fiquei à espera do clássico ' ...há quem lhe chupe a cabeça, outros preferem a posta, cá por mim como-lhe o rabo, seja cozido ou grelhado, cada um come o que gosta...', bem adaptado ao passado mês de Agosto e às peixadas com que nos locupletamos no Jorge, no Quiquitos, no Dóri e em tantos outros. Foi pena, estava à espera, mas correu mal.
O Povo cantou, dançou e até assisti a umas cambalhotas, muito ao estilo da Nadia Comaneci, flic flac à retaguarda com mortal encarpado, bem no meio de um vira para uma chula.
O homem toca e canta bem, escolhe bem as letras, '...tiro o carro, meto o carro, na garagem da bizinha...' e o sotaque galaico duriense fica a matar com as cantigas.
Não me venham com tretas, a musica que ele canta é a alma do nosso Povo, e não estou a falar da jocosidade, estou a lembrar-me da concertina, das desgarradas ao estilo da Maria Barbuda versus Marques Sardinha, das chulas batidas, do imenso gozo que emana dele ao cantigar tudo aquilo.
Fiquei à espera do clássico ' ...há quem lhe chupe a cabeça, outros preferem a posta, cá por mim como-lhe o rabo, seja cozido ou grelhado, cada um come o que gosta...', bem adaptado ao passado mês de Agosto e às peixadas com que nos locupletamos no Jorge, no Quiquitos, no Dóri e em tantos outros. Foi pena, estava à espera, mas correu mal.
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