Se bem o prometemos, melhor o fizemos.
Nestes dias 27 e 28, para comemorar dois grandes acontecimentos de alcance mundial, as tripulações do NVV Veronique e do NMZM Voyager foram a águas para Baiona.
Tudo começou num pequeno restaurante cujo nome me recuso a revelar, mas que é em Ponteareas, onde, depois de uns miscaros salteados e umas lulas passadas por ovo, nos serviram uma pescada à Galega de muito luxo e umas costeletas de cabrito deliciosas, tudo acompanhado por um Alvarinho e por um Rioja tinto, de estalo ambos.
Chegados às Termas própriamente ditas, foi a hora duns banhos esquesitos, muito esquesitos, de água salgada a altas pressões, simpáticas porém, que me faziam uma sede maluca.
No fim tive de beber meio copinho de água, diz que era da praxe, mas a muito custo e de olhos fechados, e de um trago para custar menos.
Findas as curas de águas rumámos a Baiona onde, num outro restaurante, cujo nome me recuso a revelar, malhamos umas gambas fritas com alho, a laguillo lhe chamavam, seguido de um variado de marisco onde pontificavam as santolas da ria, deliciosas, os percebes, as ameijoas e as ostras, tudo acompanhado pelo tradicional rioja tinto, de muito luxo.
A tradição nas nossas tripulações sempre será o que foi, e de seguida fomos ao meu Bar Fetiche, o MAR Y ARTE.
Esforçados, lá nos serviram o XIN tónico, um balde de Gordons com um pouquinho de água tónica, em exagero na minha opinião, seguido logo de outros dois, tradição é tradição. Saí de lá com uma xiba, carroça, cabra, de se lhe tirar o chapeu.
No dia seguinte foi a hora das massagens.
Meus amigos, termas são termas, e quem não as quer fazer, fica em casa.
As massagens, executadas por jovens e competentes profissionais, começaram nas pontas dos dedos dos pés até aos cabelos mais altaneiros, passando pelas partes pudibundas que imaginais, mas que tendes vergonha de referir. (aqui o pudor e a esmerada educação impedem-me de relatar na integra o ocorrido. Realato apenas que, ao passar pelas ditas partes...ok, não relato nada).
De regresso a Portugal almoçamos num outro restaurante cujo nome, este mais que todos, me recuso a revelar, nem com tortura o faria.
Serviram nos um robalo cozido com algas, já experimentado pelo amigo Jorge Amado, cuja presença alí era profundamente relatada. A acompanhar, o meu preferido Esteva Tinto.
O robalo mais as algas estavam deliciosas, qual lagosta qual lavagante, aquele robalo foi das coisas mais magnificas que já me passou pelo estreito.
As fotosd ilustrativas são genéricas. Convidei o Bolha para a reportagem mas o tipo baldou-se. Não sabe o que perdeu.
6 comentários:
o que se terá passado nas termas que fez com que as fotos ficassem todas tremidas?!?
eu bem avisei que tanta água só podia fazer mal ;)
o robalo foi naquela terra que começa por A e acaba em E e no meio tem dois F e um I?
ahahhahaha..realmente tens razão..as fotos são fruto de uma tremedeira que nem imagino porque...claro que descarto..o Tio Parkingson..talvez mais o Tio Gordons...deve de ter sido uma cena linda de se ver....ahahahhah
Nota-se que as fotos não foram tiradas pelo grande mestre da contra-luz.
João
Non me estraña o mais minimo , que despois de comer e de beber albariño e rioja, as fotos saisen un pouco "movidas" .
O raro seria o contrario. :-)
Apertas
Fantásticas fotografias; Talvez corrigisse os XIN para cinco. mais nada.
As mensagens secretas e codificadas do Veiguinha!!!
Se o Benfica é o Glorioso
Que Benfico com uma Gloriosa!
Mas que belas marinheiras
Mestres a trabalhar com a espicha
Vai lá vai... que com tanta arte
Até o mastro grande esguicha!
Oh Bolhinha, passa aí o C.I.S. para traduzir estas metáforas!
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