sexta-feira, janeiro 27, 2012

Marcha dos Marinheiros, em Português

Abandono de Navio




Operação nautica conhecida como 'Abandono de Navio', magistralmente dirigida pelo MMMMMBAS, que não foi o primeiro a embarcar no bote salva vidas.
Nota-se um dos tripulantes que, com o risco da própria vida, salvou o Diário de Bordo e um dos romances que o MMMMMBAS estava na altura a ler.
Perderam-se, infelizmente, três garrafões de vinho, dois presuntos, dois queijos da serra, uma caixa de paios e uma caixa de chaimpain.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Caras de Bacalhau

Em plena faina com umas carinhas de bacalhau com bróculos, muito azeite e vinho tinto, um grupo de intrépidos marinheiros da Avela, fazem jus à sua fama.

segunda-feira, janeiro 16, 2012

O Reino da Estupidez

As estórias são conhecidas do tempo da Viradeira mas, infelizmente, conhecem-se identicas antes e depois.


Teria os meus doze anos e, a mote livre da professora de Português, fiz uma redação em estilo de ironia que já na altura cultivava. Falava nesse texto de frivolidades em moda nos anos sessenta com a irreverência dos doze anos e doutras menos frivolas, que iamos ouvindo aos mais velhos e vendo também, se mais atentos.
Assinava o texto com um nome inventado, qualquer coisa como Zé Más Linguas da Silva.
A professora, uma semana depois de corrigido o texto, à frente de toda a turma, fez-me uma chamada oral, provou à turma que eu era um ignorante, chamou-me cinico requintado e acusou-me de entregar um teste anónimo.
Claro que a sótôra  sabia que o texto era meu por um pormenor de extrema simplicidade, é que as folhas de exercicio de então tinham um cabeçalho onde era definido o nome do aluno, ano, numero e turma.
O que a sótôra não compreendeu, às tantas porque era ministra de tal Reino, é que o a assinatura final fazia parte integrante do texto, justificando-o mesmo.

Hoje escrevo ainda umas merdaças, ao mesmo estilo irreverente, e crio figuras, personagens e situações virtuais, que auxiliam os textos que vou fazendo.
Criaram-se assim a casa de diversão nocturna Starlight, a minha gerência da mesma casa, a Faty al Mustafá diligente funcionária da dita casa e chefe do corpo de baile, e, mais recentemente Madame Veiga, minha estremosa, bigodada  e paquiderme esposa.
Esta ultima ideia nem sequer é original, tendo sido usada por humoristas portugueses de renome, de que destaco Brum do Canto e Vilhena, com as Madame Canto e Madame Vilhena.
Quem não entende que as Madames fazem parte dos textos e que, em nenhum dos casos tem qualquer relação com a realidade e com as reais esposas de cada um de nós, enferma do mal secular no nosso país, do Reino da Estupidez.
E se com alguém gozo e brinco é comigo próprio, caso tivesse uma esposa com as caracteristicas descritas.
E, como diz Vitorino de Almeida, mil vezes um vigarista a um estupido.
Vou voltar ao tema.

domingo, janeiro 15, 2012

Costa Nova


Por azelhice do MMMMBAS do NVV Veronique, isto é, eu, toquei ligeiramente no fundo do Canal de Mira e aí fiquei até que a maré me soltasse.
O CVCN, de que sou sócio, recebeu-me a mim e ao NVV Veronique, com a galhardia dos grandes Clubes, na estadia e no auxilio no desatascamento.
Fiquei cliente e, continuando a receber-me assim, lá voltarei mais vezes, com mais cuidado no entanto.

Adenda:
Independentemente da minha azelhice, tenho paga e em devida ordem a Taxa de balizagem e farolagem do NVV Veronique.
E se a um imposto não podemos associar qualquer serviço, a uma taxa podemos e devemos fazê-lo.
Onde estavam as boias ou as  marcas sinalizadoras do canal, pelas quais e respectiva manutenção as Autoridade Fiscal e Maritima são tão diligentes cobradoras?
É que eu, a montante da Ponte da Barra,  não vi nenhuma.
E as duas que se vem na foto, uma está no meio de um  seco e a outra, mais proxima, é de entrada na marina do CVCN.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Amanhã

Amanhã, queridos leitores, o autor destas modestas linhas vai rumar a Montalegre e a Vilar de Perdizes para, juntamente com o meu Amigo Fontes, deslindar mais uns capitulos desse expoente da literatura universal que é o Livro de São Cipriano.
Infelizmente  fiz desaparecer o exemplar que possuia no Solar, autografado pelo sr Abade Fontes, porque, numa crise de desentria, nada mais tendo encontrado    à mão,  foi o Livro dos Livros que lhe serviu, destruindo desta forma séculos de sabedoria e conhecimento.
Por sorte tinha guardado algumas fotocópias do documento e é com essas cópias que vou agora rumar a Montalegre.

Comentário anónimo a este post: " Mais valia ires à merda ".
Minha resposta:   Certamente que sim, desde que me ensine o caminho, indo, obviamente, à frente.

Capitão Machadinho

Já em campanha eleitoral, o senhor Capitão Machadinho ganha um novo e importante apoio na Casa Batista, com a sua   esforçada Gerente Dª Néné, aqui depois de um razoável cozido à portuguesa, embora sem o tradicional sabor a SuperPop que  tão bem o caracterizava  anteriormente.

quarta-feira, janeiro 11, 2012

VII Grande e Fantabulástica Regata da Lua Cheia


Vai ter lugar este fim de semana, de Aveiro até ao CVCN, com jantar no Dori e almoço em Saint Jacint sur Mer no dia seguinte.
Já estamos a fazer contas, complicadas, para passar o NVV Veronique debaixo da Ponte da Barra, que esperamos estarem concluidas até lá.


Feijoada de leitão ao almoço, ah pois é !!


Num almoço à pressa, mas com uma feijoada de leitão de se lhe tirar o chapéu, um grupo de intrépidos marinheiros da Avela, de que se destacam o Comandante Licas, recentemente aderente da maçonaria, o que se pode constatar pelo avental, Hanna a bióloga portuguesa  und Georg,  von Freitag Dreizehn, para além do Berna, do Ginhas, do Zé Lou  e do Comandante Machadinho.
Moi je, fui o tirante da foto, pelo que, malgré tout, não apareço.

Do Vitorino, pelo contrário, só se vê a têsta.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Breaking News

O Governo de Portugal aumentou o Imposto de Circulação dos veleiros em mais de 7%, o que é justo pois só tem veleiros quem pode. (ou quem abdica de outras merdas para ter um veleiro)

Felizmente somos um país de marinheiros se não o aumento seria mais alto. O Governo explicou a medida com a necessidade de dragagens constantes no Mar, que ficam carissimas, bem como dos canais que a ele conduzem, de que destacamos os canais da Ria de Aveiro, completamente navegáveis e muito bem sinalizados.
Aliás esta sinalização e balizagem é também alvo de uma taxa adicional, pois  fica caríssimo mudar as lampadas fundidas das boias de sinalização, sobretudo das que não existem, pela dificuldade em as encontrar.
Por outro lado tem se verificado um aumento generalizado do custo do vento nas bolsas internacionais, pelo que não restava outra alternativa ao executivo que os presentes aumentos.

A redação do Ventosga foi também informada da colocação de pórticos de cobrança de portagem no canal Cale da Vila e na Cale de Espinheiro, estando em estudo a colocação de pórticos idênticos no canal de Mira e no Canal de Ovar, aguardando apenas o parecer técnico das 32 comissões nomeadas para o efeito sobre a altura desses  pórticos, para permitir a passagem de veleiros, que terão, para isso, de reduzir os seus mastros para um máximo de 5 metros acima da linha de água.

Correcção:
Depois de lermos o comentário CPF investigamos e, de facto, são 31 comissões técnicas que etudam a altura dos pórticos.
A 32ª comissão demitiu-se há dois dias por discordar do material em que deviam ser construidos estes porticos, defendendo que  deviam ser em madeira e não em aço, como os seus amigos da Madeirex SA (empresa especializada em mobilias, pontes e outros artefactos em madeira) pretendiam.

terça-feira, janeiro 03, 2012

Estou cá com uma carga !!!

os homens com gripe

Pachos na testa,
terço na mão,
uma botija,
chá de limão

Zaragatoas,
vinho com mel,
três aspirinas,
creme na pele

Grito de medo,
chamo a mulher :
Ai Lurdes Lurdes
que vou morrer !

Mede-me a febre,
vê-me a goela,
cala os miúdos,
fecha a janela.

Não quero canja,
nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes,
não vales nada !

Se tu sonhasses
como me sinto,
já vejo a morte
nunca te minto

Já vejo o inferno,
chamas, diabos,
anjos estranhos,
cornos e rabos

Vejo demónios
nas suas danças
tigres sem listras,
bodes sem tranças

Choros de coruja,
risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes
fica comigo

Não é o pingo
de uma torneira,
Põe-me a Santinha
à cabeceira

Compõe-me a colcha,
fala ao prior,
pousa o Jesus
no cobertor.

Chama o Doutor,
passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes
nem dás por nada !

Faz-me tisanas
e pão de ló,
não te levantes
que fico só

Aqui sozinho
a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes
que vou morrer !

António Lobo Antunes