"... Pois nós que brigamos com o Mar, oito a dez dias a fio numa tormenta, de Aveiro a Lisboa, e estes que brigam uma tarde com um toiro, qual é que tem mais força ?.."
domingo, janeiro 31, 2010
A nossa Ria está a morrer...
sexta-feira, janeiro 29, 2010
Viva PORTUGAL, Viva a República
terça-feira, janeiro 26, 2010
Casa de Saúde da Alameda
Esta Casa de Saúde é especializada em aba de vitela, galo caseiro, carne de vaca, tudo em forno a lenha, arroz de polvo e bacalhau à Alameda, e um vinho especialmente recomendado para a queda do cabelo, espondilose, bicos de papagaio, artroses várias, falta de memória e joanetes, principalmente joanetes.
Hoje estive naquele bocadinho de mesa já posto e sem ninguém (alguém tinha de fazer a fotografia) e, para além do já citado xarope, almocei umas línguas de bacalhau panadas com arroz do mesmo, deliciosas e abençoadas, já que os reconhecidos efeitos terapêuticos cumprem a sua função com esmero.
Não passa de um pormenor
24JAN2010 - 6º Dia
A passagem pela Madeira correu lindamente. Tivemos a bordo TV's, Rádios e jornais regionais a cobrir o embarque do Vinho da Madeira que vai dar a volta. Só havia lapas congeladas devido ao defeso. Estão guardadas para quando chegar-mos ao Verão, dentro de alguns dias.
Foi também muito bom para os contactos de despedida que não tivemos oportunidade de fazer antes da largada, visita aos emails e... ver o espectacular anfiteatro que é a cidade do Funchal.
O pessoal da máquina soldou o novo olhal da verga sécia ainda ao abrigo da baía e ficou o problema resolvido.
Largámos à hora de almoço e fizemos a primeira faina para navegar a todo o pano: um vento espectacular de W e íamos nos 10 nós com o navio muito estável...
...."
Trecho do Diário de Bordo do NRP Sagres.
Talvez pela preça esta xeio de erros ortograficus, toda a gente sabe que ia-mos se escreve assim, bem como tive-mos e outros.
domingo, janeiro 24, 2010
Campinos na Boavista
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Rias Baixas 2008 (sim, que em 2009 semi baldei-me)
quinta-feira, janeiro 21, 2010
A Berlenga em 2008 (sim, que o ano passado baldei-me)
A Flotilha fundeada
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Ponde aqui os olhos, oh Amigos dos Clubes Flubiais
Para além do saudoso sr José Azevedo ( Peter ) e do seu filho, Henrique Azevedo, eu próprio, o Almirante Fausto Abreu, comandante da lancha Antares na batalha de Damão na India em 61, os Comandantes Luis Vilela, Vasco Galvão, Pocahontas, Jara de Carvalho, Luis Correia, Luis Castelo Branco, Nuno Caleira e Carla 40N, Joaquim Berna, Rita Quercus, e por aí fora...
(A Marieke não ficou porque estava atrás da máquina. Faltam também o João Luis, Maninha e muitos outros)
sábado, janeiro 16, 2010
Como calendário....
De uma elegância a todos os títulos à prova, eu, mesmo deitado, arrochado como soi dizer-se, dou instruções à minha tripulação. Reparar no indicador direito erecto, orientando a marinhagem e, pelo sim pelo não, o GPS do Bolha alí mesmo à mão, isto é, ao cotovelo.
PS: Eu sei que este texto está carregadinho de erros ortográficos, mas, e não me considero conservador, recuso-me a adoptar o 'acordo' monstrográfico.
E mais, gosto muito das palavras inventadas pelo moçambicano Mia Couto.
E prontes....
sexta-feira, janeiro 15, 2010
Momento de Poesia
Foi buscar um serrote
e serrou os cornos ao bode
E a mulher do Malaquias:
Oh homem valha-te Deus
Vê-lá se também querias
Que te serrassem os teus
Popular
E o Malaquias num virote
foi buscar o serrote
p'ra serrar os cornos ò bicho
E a mulher do malaquias
- oh homem, valha-te Deus!
vê lá se também querias
que te serrassem os teus!...
Seria isto ou um fado um pouco assim
E ao Bravo que é marceneiro
um artista de primeira
saiu-lhe um dia um carneiro
numa rifa em certa feira
P'ra casa levou o bicho
um colosso de pasmar
que já tinha por capricho
a mania de marrar
Um dia por desacato
investindo com veneta
contra o rico guarda-fatos
indo o espelho p'ró maneta
o pobre do marceneiro
vendo aquilo grita e berra
e agarrando no carneiro
foi munir-se duma serra
entalou nos joelhos o pobre do animal
e tentou serrar-lhe os chavelhos
numa fúria sem igual
a mulher ao ver então
o caso muito tremido
entra também na questão
e grita para o marido
o homem valha-te Deus
tira-me o bicho daqui
tu também não gostarias
qu'eu te fizesse isso a ti
Como eu pesco pouco destas coisas e talvez por não ser lá grande sítio, faz-lhe um reenvio e manda-lhe um abraço meu.cires,
sapaulo silva/DAF
Pensamentos (sem serem do Blaise Pascal), ou "Os Rebeldes"
O programa era giro e o projecto também, fomentava o conhecimento mútuo dos jovens dos dois lados da fronteira.
Quando o grupo passou nos fortes fronteiriços do Alentejo, o locutor, português, leu o guião castelhano e disse que tinham sido construídos no sec XVII pelos rebeldes portugueses.
É justo, na mesma época nós chamávamos aos castelhanos usurpadores.
Nós éramos os rebeldes e eles os usurpadores.
Lutávamos pela libertação do jugo a que estávamos submetidos por um rei estrangeiro, da mesma forma que os bascos agora lutam pela deles..
Nós já existíamos antes, muito antes, antes mesmo do que agora os castelhanos chamam Espanha, isto é, por termos o direito de termos os nossos próprios filhos da puta a governar-nos.
Agora vamos recambiar para Espanha dois patriotas que se lembraram de pôr bombas e matar inocentes, mas que não deixam de ser dois patriotas.
Lembram-se do que faziam os espanhóis quando da sua guerra de libertação contra os franceses? Eu digo, punham umas bombitas.
E eu, se tiver uma questão com um vizinho muito mais forte que eu, que sei à partida que se o desafiar para a lambada levo nas fuças, e esteja convicto de que a razão está toda do meu lado, o que faço?
Desafio-o para a porrada a punhos limpos e levo uma coça, ou levo uma pistola e dou lhe um tiro? O que faziam os patriotas franceses contra os alemães, durante a segunda guerra, que tinham muito mais força e armas que eles? Eu digo, punham-lhe umas bombitas.
Isto é, o critério das bombitas é muito subjectivo, não me atrevo a criticar assim sem mais, embora não ache bem que as tais bombitas sejam postas em sítios que matam tipos que não tem nada a ver com a coisa.
E, no entanto, é grande o respeito que nutro pela cultura castelhana, respeito contudo sem subserviência.
Recuso-me a censurar Cervantes (que lutou na armada castelhana contra os Portugueses) e Reverte, admiro Velasquez e Picasso, gosto muito do Bunuel e do Almodovar e gosto das zarzuleas e da comida galega, adoro navegar nas rias baixas e por aí fora.
Mas continuo a preferir os nossos próprios filhos da puta a governar-nos.
PS:
Perdi recentemente dois concursos com a mesma empresa castelhana.
O primeiro, para uma obra em Espanha, eu com um preço de base 100 e eles com outro de base 120. Justificação, a minha empresa não estava homologada em Espanha.
Semanas depois perco o segundo concurso, agora em Portugal, eu com a mesma base 100 e eles com 85.
Justificação, o preço deles era melhor e o facto de não estarem homologados em Portugal não era importante face ao melhor preço.
Acrescente-se que os produtos eram exactamente os mesmos, e a base 100 de que falo era real e posso prova-la.
Moral da história: os Filipes voltaram e nós, os Portugueses, abrimos-lhes as pernas sem ver as consequências que isso pode ter a muito curto prazo.
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Groß Admiral Mário Licas
"...
terça-feira, janeiro 12, 2010
Franco e o rapto dos barcos tradicionais Portugueses - destino: Madrid.
A invasão seria precedida de um ultimato, com um prazo praticamente impossível de cumprir e que o historiador calcula que seria de 24 a 48 horas. Os termos da invasão fazem parte do 'Plano de Campanha nº 1(34)', um estudo de 120 páginas, elaborado pela Primeira Secção, de Operações, do Alto Estado-Maior (AEM) durante a segunda metade de 1940. O plano foi apresentado a Franco a 18 de Dezembro. O objectivo final da invasão, por terra, mar e ar, era "ocupar Lisboa e o resto da costa portuguesa". Em termos de efectivos do Exército, seriam mobilizadas dez divisões de infantaria e uma de cavalaria, quatro regimentos de carros de combate, oito grupos de reconhecimento e oito regimentos mistos de infantaria - num total de 250 mil homens. Ou seja: o dobro dos meios humanos de que Portugal poderia dispor. O desequilíbrio era tal que, ao máximo de cinco divisões que Portugal poderia organizar, a Espanha responderia, logo à partida, com 25 divisões. A Força Aérea, por seu turno, participaria com cinco grupos de bombardeamento e dois de caça, duas esquadrilhas de reconhecimento, quatro esquadrilhas de caças Fiat CR-32 e dois grupos de assalto. Para tanto, as autoridades de Madrid contavam com o apoio quer da Alemanha quer da Itália. À Marinha estaria reservada uma missão de menor relevo, já que se temia uma forte reacção da poderosíssima armada britânica, que não deixaria de apoiar Lisboa. As forças espanholas seriam organizadas em dois exércitos, que actuariam a norte e a sul do Tejo. O primeiro avançaria ao longo da linha Guarda, Celorico da Beira, Coimbra e Lisboa; o segundo, pela linha Elvas, Évora e Setúbal. O objectivo fixado pelo plano de operações era "ocupar rapidamente Lisboa e dividir o país em três partes, por forma a facilitar a conquista de todo o território". Sabe-se como a Segunda Guerra Mundial não confirmou os receios de Espanha, que, tal como Portugal, acabou por não entrar directamente no conflito. Assim, o referido plano foi arquivado, permanecendo em segredo durante 68 anos, até que o historiador Manuel Ros Agudo o revelou no livro 'La Gran Tentación' (ed. Styria). O autor explicou ao Expresso que "o plano da invasão é uma novidade absoluta, já que ficou guardado em segredo até hoje". Ros Agudo adiantou que há um exemplar do plano no arquivo do Estado-Maior da Defesa e outro no arquivo pessoal de Franco. O autor diz não possuir dados que lhe permitam saber quais os planos políticos posteriores à invasão. Um episódio temporário ou uma absorção? Agudo transcreve uma conversa de Setembro de 1940, em Berlim, na qual o ministro dos Assuntos Exteriores de Espanha, Serrano Súñer, disse ao homólogo alemão, Ribbentrop, que, "ao olhar para o mapa da Europa, geograficamente falando Portugal não tinha direito a existir". Agudo admite que "Madrid não via com maus olhos uma integração ibérica de Portugal em Espanha".»
E não foi há assim tanto tempo....
segunda-feira, janeiro 11, 2010
O Veronique
Atrás do Veronique está o Barconauta, o veleiro do Instituto Piaget, que tinha sido lançado à àgua uns dias antes.
sexta-feira, janeiro 08, 2010
O descanso do Guerreiro
Hoje de manhã fui ao NVV Veronique, a calaçar, a calaçar cedo, mas a calaçar, e a temperatura estava boa, zero graus, nem calor nem frio.
PS: As fotografias são MINHAS, podem surripiar à vontade. Sei que não são grande merda, longe, muito, dos contra luzes e dos sem luzes do Bolha, mas quem dá o que tem....
quarta-feira, janeiro 06, 2010
Uma travessia para A Berlenga
Uma viagem com vento a entrar pela amura de estibordo, força 4 e uma bolinazinha de categoria.
Já em 2007, nota-se o radar entretanto instalado, fundeado na minha baía preferida da Berlenga, local que me foi ensinado pelo Comandante Anibal Marques, filho de um antigo faroleiro da Berlenga.
segunda-feira, janeiro 04, 2010
Du côté de chez moi
Não sei se resultado do aquecimento global, se das marés vivas conjugadas com os aguaceiros da véspera, se de uma manada de vacas, mesmo alí ao lado, com problemas de bexiga, o certo é que hoje de manhã era este o aspecto da Rotunda da Boavista.
PS: Reparem no cedo a que esta fotografia foi feita, evidenciando o inicio do dia de trabalho deste vosso amigo no dealbar da madrugada.
sábado, janeiro 02, 2010
O criminoso responde
Encontrei uma e com ela ilustrei o meu texto.
Contráriamente ao que é em mim um hábito, basta ver os postes em que publico fotografias do Bolha, não referi a proveniência da foto.
Eis que o(s) justo(s) autor(es) de tão singular obra de arte, a fotografia do xarroco, de que eu me quiz criminosamente assenhoriar, não porque tenha dito que a foto era minha, mas porque ocultei, criminosamente, repito, os seus justos autores, aqui me mimosearam com a prosa que publiquei no dito post e que abaixo reproduzo.
"....
Companheiro
Sacar fotos de outros sites sem autorização é mau. Sacar fotos de outros sites sem autorização e sem mencionar a fonte é baixo. Sacar fotos de sites devidamente protegidos por direitos de autor é mau, é baixo e pode dar alguns desgostos ao criminoso.
Fica o pedido de que a imagem seja apagada deste blog com a urgência possível.
Equipa Kxxxxx - Pesca de Mar
www.xxxxxxxx.com
..."
PS: Para descanso dos justos autores da fotografia, ela já foi retirada.