Se a nossa casa e as nossas empresas são lugares tão bons para apanhar porrada, porque carga de água havemos nós de ir para o Mar para a apanhar?!!!
Há dias estava um belo veleiro holandês atrás do Veronique. Não teria mais de 36 pés, o convés era forrado a teka, não tinha enrolador nos estais, como o meu, e a rapaziada que o tripulava aparentava experiência, apesar da idade.
Não sei quem seriam, não cheguei a falar com eles.
Era o Way of Life.
Pela pressa de sair para o Mar deviam ser profissionais a levarem o veleiro para aguas mais quentes e calmas, aparentavam isso.
Sábado de manhã saíram a Barra, com Mar de Sudoeste de 6 metros e ventos muito manhosos de força 7, a passar.
O resultado foi que a 3 milhas do Cabo Mondego lançaram um May Day e valeram-lhes, espantem-se os male-dizentes, os serviços PORTUGUESES de Busca e Salvamento.
Um helicóptero Português foi resgatá-los, às dez da noite, de uma morte mais que certa contra as falésias do Cabo, que são rijas como o caraças, digo-vos eu que já por lá andei muitas vezes.
O Way of Life está hoje despedaçado nos areais de Quiaios, a rapaziada está bem e de saúde.
E os que tem a mania de dizer mal de tudo o que é nosso, arrepiem caminho e ponham a vossa atenção neste episódio.
(Ainda me lembro, quando foi do Prestige, dos Galegos que só ouviam o nosso Comandante Ezequiel, que os meios de comunicação castelhanos só os aldrabavam)
2 comentários:
«Se a nossa casa e as nossas empresas são lugares tão bons para apanhar porrada, porque carga de água havemos nós de ir para o Mar para a apanhar?!!!»
Exactamente! Da emocional, com repercussões a nível físico quando apenas psicossomáticas!!
há muitas histórias assim... mas do que está bem nunca se fala, só do que se faz mal... tal como quem está satisfeito não vem para a rua dizer que está satisfeito... só quem não está é que reclama..
havia alguém que dizia "gentes felizes não têm história"
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