Não sendo crente nem religioso, emociono-me com estas manifestações, mais pagãs que religiosas, sobretudo quando fluviais e marítimas.
A nossa Ria tem destas coisas, com os pescadores e outros profissionais do Mar a terem os seus santos de devoção, as suas festas, as suas crenças e superstições.
Eu e o Veronique estamos sempre presentes nestas andanças, com foguetório, merenda e amigos.
Largámos do Oudinot uma horita antes da procissão chegar ao Forte da Barra, ainda fomos até à Meia Laranja, sempre com a máquina a ajudar e, de regresso, fundeamos mesmo em frente à doca, fora do canal de navegação, devidamente sinalizados, e aguardamos.
Lá chegou então o cortejo, o foguetório durou mais de meia hora, rijo como convém.
Sinalizamos o Zás Tráz com priminha Anabela, o vizinho moliceiro São Salvador, os outros vizinhos todos, o Delmar, o Saravah e o Jasine, os amigos da Ange como o Badanas e o Chemmy, muita rapaziada do CVCN como o Vitaminas do meu antigo timoneiro Velhinho.
O Veronique, que transportava o presidente da Balsa da Vagueira, arvorava impante o pavilhão de navio Almirante.
O Gustavinho também esteve presente com a lancha Praia da Costa Nova, e ainda víamos uma miríade de veleiros e lanchas, robaleiras, traineiras, a piloteira, etc etc.