quarta-feira, novembro 22, 2017

A Escala na Figueira

A falta de tempo para uma navegação como deve ser, sem olhar para o relógio, obriga a umas quantas escalas nos portos intermédios, da Berlenga para Aveiro, outras quantas viagens pela A17 de e para Sul, deixando o gracioso veleiro pelo caminho e indo recolhê-lo depois, uns dias ou umas semanas mais tarde, conforme a disponibilidade profissional.




Desta vez, no Verão passado, da Berlenga até Aveiro, arribamos à Nazaré e à Figueira à Foz.




Ambas as pernadas foram feitas pelo médico de bordo, sr João Judice Pargana Fletcher (1) e por mim, o MMMMMBAS (2).

AS fotografias são do Bolha (© Bolha), que acompanhou a chegada e a partida da Figueira.

Na regresso, vindos  da Nazaré, o vento não ajudou muito, tivemos de fazer a viagem quase só a motor até à Figueira da Foz.

Ainda, à saída da barra da Nazaré, fizemos rumo directo a Aveiro, mas, como a ETA não era recomendável, arribamos à Figueira, corrigindo o rumo pelo través da praia da Lourosa.

A entrada na barra da Figueira e entrada no porto de abrigo foram, como sempre, com a suavidade e elegância de manobra típicas do gracioso veleiro e das suas excelentes tripulações.





Uns dias depois largamos da Figueira, com as horas contadas para chegar ao Oudinot, com máquina e velas, tocados por um SE de categoria, cumprimos as  31 milhas náuticas em pouco mais de cinco horas.







Notas do Autor:

(1) Em homenagem ao sr  Flectcher Christien, First Mate na HMS Bounty e chefe de rebelião, amotinado.

(2) MMMMMBAS Mais, Mas Mesmo Muito Mais Bem Amado Skipper, ie, EU.

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